O ator Brad Pitt foi “atacado”, esta quarta-feira, na estreia do filme Maleficent, onde a futura esposa, a atriz Angelina Jolie, tem o papel principal. Um homem saltou a barreira em direção à passadeira vermelha no El Capitan Theatre, em Hollywood. Aproximou-se de Pitt e entrou em contacto físico com a estrela norte-americana, segundo a polícia de Los Angeles, citada pela ABC News.
Alegadamente, o suspeito terá dado um soco a Pitt, diz a BBC. Certo é que os seguranças ajudaram a controlar a situação. A polícia foi, posteriormente, chamada. Depois do incidente, Pitt prosseguiu a cumprimentar os fãs na passadeira, até ao interior do teatro.
Prankster Vitalii Sediuk arrested for attacking Brad Pitt at “Maleficent" premiere http://t.co/skJRNCzOG4 pic.twitter.com/mulawEoMd2
— Variety (@Variety) May 29, 2014
Na verdade, tudo seria mais chocante se em causa não estivesse o suspeito do costume. Vitalii Sediuk, de 25 anos, tem no “cadastro” vários confrontos com celebridades. Em 2012, tentou beijar o ator Will Smith e levou um estalo em troca. Um ano depois, nos Grammy Awards, invadiu o palco antes que a cantora britânica Adele pudesse aceitar o prémio. E porque não espreitar por baixo de um vestido? Foi exatamente o que fez à atriz da série Ugly Betty, America Ferrera, no ainda recente Festival de Cannes 2014.
AFP/Getty Images
A questão que se coloca é inevitável: porque continua Sediuk a participar nas festividades de elite? O jornalista que também é ator e realizador está mais do que acostumado a este tipo de brincadeiras. Ao Hollywood Reporter explica como consegue “furar” os eventos.
No caso da invasão nos Grammy Awards, Sediuk explica: “O meu canal não conseguiu a credencial, pelo que fui com amigos que tinham bilhetes. Não verificaram quantos [ingressos] tínhamos e, então, deixaram-me entrar”. Resultado? Primeiro entrevistou celebridades como Jennifer Lopez e Nicole Kidman e, seguindo uma rapariga num vestido verde, que não chega a identificar, passou pelos portões e entrou dentro do edifício. À entrada, terão visto os bolsos do jornalista, mas não lhe pediram o bilhete.
Encontrou um lugar vazio na segunda fila, rodeado de personalidades emblemáticas como Justin Timberlake e Beyoncé. Golpe de sorte, ou de génio, Sediuk não se safou, naquela noite, de ser preso – nada a que já não esteja habituado. À mesma publicação, chegou a afirmar: “Eu não sou maluco, apenas penso de forma diferente”.