A construtora automóvel “General Motors” (GM) anunciou hoje a recolha de 8,4 milhões de veículos em todo o mundo, mas principalmente nos Estados Unidos, devido a diferentes problemas mecânicos. Ao todo, a GM vai chamar perto de 30 milhões de veículos, operação que vai custar 1,2 mil milhões de dólares no segundo trimestre, devido às reparações que o “número um” norte-americano do automóvel vai ser obrigado a realizar.

A operação anunciada implica quatro das marcas da GM, “Chevrolet”, “Cadillac”, “Buick” e “GMC”, e modelos produzidos entre 1997 e 2014. Nos Estados Unidos, vão ser recolhidos 7,6 milhões de veículos. Sem apresentar pormenores, a GM indicou existirem problemas relacionados com a chave, sobretudo nos “Chevrolet Malibu”, fabricados entre 1997 e 2005, nos “Chevrolet Impala” e “Monte Carlo”, de 2000 a 2005, nos “Pontiac Grand Am” (1999 a 2005) e “Grande Prix” (2004 e 2008).

Com o mesmo problema, a GM chamou 616.179 “Cadillac CTS” (2003-2014) e “Cadillac SRX” (2004-2006). O construtor vai recolher também 188.705 “Buick Rainier”, “Chevrolet TraiBlazer”, “GMC Envoy”, “Isuzu Ascender”, “Saab 9-7x”, veículos produzidos entre 2005 e 2007, e “Chevrolet TraiBlazer EXT” e “GMC Envoy XL” de 2006.

Estas viaturas apresentam um defeito ao nível da porta do condutor que pode desativar um mecanismo de bloqueio. A diretora-geral da GM, Mary Barra, decidiu aplicar uma política de risco zero, que leva a construtora a chamar um modelo assim que é encontrado qualquer defeito de fabrico, depois dos problemas registados com a recolha tardia de veículos. “Procedemos aquilo que penso ser o reexame mais completo da história da nossa empresa, porque nada é mais importante do que a segurança dos nossos clientes”, declarou Barra, num comunicado da GM.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR