Os acionistas tradicionais do Banco Espírito Santo (BES) arriscam-se a perder a participação de 20,1% que ainda detêm no capital da instituição, escreve o Jornal de Negócios.

A ameaça surge pelo facto de a Espírito Santo Financial Group (ESFG), que está na posse daquela posição, se preparar para desencadear um pedido de proteção dos credores o que, acrescenta a publicação, forçará o bloqueio das ações em causa para que “os investidores que, em Novembro de 2013, adquiriram obrigações do ESFG permutáveis em acções do banco” possam ser reembolsados dos valores que aplicaram.

Antes do mais recente aumento de capital do BES, a ESFG tinha cerca de 27% do capital do BES mas, na sequência da operação, a participação foi reduzida para 25,1%. Uma parcela, de 5%, já foi entregue ao banco Nomura que acionou a garantia de um empréstimo que havia concedido para que a família pudesse acorrer ao aumento de capital do BES realizado em junho.

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