“Estamos a promover uma operação complexa, intensa e em profundidade no interior da Faixa de Gaza que é apoiada pelo mundo. O apoio é muito forte entre a comunidade internacional”, declarou o primeiro-ministro israelita.

Netanyahu considerou que Israel garantiu “legitimidade internacional” para a sua operação militar em Gaza após ter aceitado uma proposta de trégua do Egito em 15 de julho e que foi recusada pelo Hamas, que em simultâneo exigia o fim do bloqueio israelita ao enclave palestiniano com 1,8 milhões de habitantes.

As declarações de Netanyahu surgiram pouco após as declarações do secretário de Estado norte-americano John Kerry, que acusou o Hamas de perpetuar o sangrento conflito em Gaza por recusar “obstinadamente” as sugestões de cessar-fogo.

Pela sua atuação, o Hamas “convidou a novas ações” por Israel, afirmou. Kerry também manifestou o desejo de se deslocar “em breve” à região, e no final da tarde o Presidente norte-americano, Barack Obama, manifestou preocupação pelas mortes em Gaza e confirmou que Kerry irá brevemente ao Cairo para tentar arbitrar uma trégua.

Netanyahu já assegurou que a operação em Gaza “vai prolongar-se enquanto for necessário” para garantir a segurança da população israelita.

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