Os juros da dívida portuguesa estavam esta quarta-feira a subir em todos os prazos em relação aos valores registados na terça-feira.

Cerca das 8h35 de esta quarta-feira, os juros a 10 anos estavam em 3,735%, contra 3,715% no encerramento de terça-feira e de terem descido até aos 3,323% a 11 de junho, um mínimo desde outubro de 2005.

No prazo a cinco anos, os juros também estavam a subir para 2,409%, mas abaixo dos 2,5%, depois de terem terminado a 2,404% na terça-feira e descido até ao mínimo de sempre (2,102%) a 9 de junho.

No mesmo sentido, a dois anos, os juros da dívida estavam a subir para 0,933%, depois de terem fechado a 0,921% na terça-feira e descido até 0,839% a 4 de julho, um mínimo de sempre.

A 17 de maio, Portugal abandonou oficialmente o resgate sem qualquer programa cautelar.

O programa de ajustamento solicitado à ‘troika’ (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional), no valor de 78 mil milhões de euros, esteve em vigor cerca de três anos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Na reunião mensal de julho, o Conselho de Governadores do BCE deixou inalteradas as medidas de política monetária anunciadas em junho.

A 5 de junho, o BCE tinha cortado a taxa de juro diretora em 0,10 pontos percentuais para o novo mínimo histórico de 0,15% e anunciou a realização de duas injeções de liquidez de longo prazo (quatro anos), em setembro e dezembro deste ano, no valor de 400 mil milhões de euros, destinadas a serem emprestadas pela banca a empresas e famílias.

Os juros da dívida soberana da Irlanda estavam hoje a descer a dois anos e a subir a cinco e dez anos. Dublin terminou oficialmente, a 15 de dezembro passado, o programa de ajustamento solicitado em 2010 à ‘troika’, no valor de 85 mil milhões de euros.

Os juros de Itália estavam a subir em todos os prazos, bem como os de Espanha.

Em relação aos juros da Grécia a cinco e dez anos, os únicos prazos disponíveis daquele país, estes estavam a descer no prazo mais curto e a subir no mais longo.