O Pena Aventura Park, em Ribeira de Pena, Vila Real, conclui em setembro um investimento de cinco milhões de euros que junta uma montanha russa, um edifício multiusos e um parque só para crianças às novas tecnologias, como a “realidade aumentada”.
Abriu portas em 2007 e desde então o Pena Aventura Park tornou-se num dos principais pontos de atração do norte do país para o turismo ativo.
Artur Cardoso, um dos responsáveis pelo espaço, disse este sábado à agência Lusa que a segunda fase do empreendimento está praticamente concluída, depois de um investimento de cerca de cinco milhões de euros. A inauguração está prevista para setembro.
Assim, a uma das principais atrações do espaço, o fantasticable, um cabo com 1.538 metros de cumprimento e uma altura de 150 metros, junta-se agora o alpine coaster, uma montanha russa que desce e sobe a montanha de Lamelas ao longo de 700 metros de curvas e contra curvas.
O Alpine Coaster já está pronto a ser experimentado, tal como o Pena Aventura Kids, um novo espaço só para as crianças, com várias atividades disponíveis e até um bosque encantado.
Mas, segundo Artur Cardoso, a aposta agora vai também para a simbiose “natureza e tecnologia”.
Por isso mesmo, em fase final de implementação, está a “realidade aumentada”. A ideia é acrescentar novos conteúdos, novos cenários, ao contexto real do Pena Aventura, utilizando para o efeito uns óculos com tecnologia de vanguarda que estará ligada a um computador.
Para a concretização deste projeto foram desenvolvidos programas informáticos de “hardware” e de “software”, em conjunto por empresas e universidades portuguesas.
E, desta forma, os visitantes poderão, por exemplo, passear no parque a ouvir as suas músicas preferidas ou acompanhados por um lobo. São, de acordo com Artur Cardoso, “soluções inovadoras e únicas até no contexto europeu”.
A entrada no recinto passa a feita através de uma praça onde fica localizada a receção do empreendimento, um edifício multiusos e três postos de venda de produtos regionais, desde legumes, compotas a artesanato.
O multiusos permitirá realizar atividades, garantindo um maior aproveitamento do parque em dias de chuva e durante o inverno.
O parque está implantado ao longo de 30 hectares, mas muitas das atividades estendem-se até aos rios Tâmega, Nuzedo ou Poio, onde é possível praticar canoagem, rafting e canyoning, que consiste na descida de cursos de água com fortes declives utilizando cordas.
“Queremos que os nossos utilizadores descubram o território”, salientou Artur Cardoso.
Dentro do parque, o fantasticable continua a ser das atividades mais procuradas, acrescentando-se ainda os percursos aventura, o salto negativo, paintball, escalada, minigolfe, tiro ao alvo ou segway.
Com a concretização desta segunda fase, o Pena Aventura Park aumentou para 30 o número de funcionários.
Artur Cardoso salientou que a média anual de utilizadores ronda os 30 mil, muitos dos quais são provenientes de Espanha.
O responsável referiu ainda que o parque caminha para a autossustentabilidade energética, atingindo até 2015 cerca de 60% de autonomia através de uma eólica horizontal, de uma hídrica e equipamentos fotovoltaicos.
Numa terceira fase do empreendimento, a aposta vai mais para o alojamento e restauração, estando prevista a construção de um aldeamento turístico que se juntará ao hotel de quatro estrelas que está já em construção junto ao parque.