O xaile de Catherine Eddowes, uma das vítimas de Jack, o Estripador, pode ter revelado 126 anos depois do crime, a identidade de um dos serial killers mais conhecidos do mundo. Segundo testes de ADN, Jack, o Estripador – assim apelidado pela violência dos seus crimes no bairro de Whitechapel em Londres – seria Aaron Kosminski, um dos suspeitos na altura que acabou por morrer num asilo para doentes mentais.
Russell Edwards, um entusiasta pela procura da identidade de Jack, o Estripador, está prestes a lançar um livro em que afirma ter descoberto que afinal o seu nome era Aaron Kosminski, um imigrante de origem polaca que chegou a Londres na década de 1880. Edwards comprou o xaile de Catherine Eddowes num leilão em 2007 e pediu a ajuda de Jari Louhelainen, um especialista de ADN para sequenciar os possíveis vestígios deixados nesta peça de roupa encontrada então na cena do crime.
Jari Louhelainen é professor de biologia molecular numa universidade de Liverpool e através de um técnica inovadora terá conseguido sequenciar ADN mitocondrial que sobreviveu no xaile por mais de 100 anos – o xaile foi retirado da cena do crime por um polícia para o oferecer à mulher, mas aterrorizada com a peça de roupa por ainda conter sangue da vítima, a mulher nunca o terá usado e o xaile nunca foi lavado.
Tanto Edwards, como Jari Louhelainen escreveram crónicas para o “Daily Mail” relatando em exclusivo a sua descoberta e antevendo a chegada às bancas do livro “Naming Jack The Ripper” (ou em português, Encontrando um nome para Jack, o Estripador). Por ser um tema que levanta acesas discussões a veracidade desta descoberta já está a ser posta em causa por vários investigadores destes crimes.