Arrendar casa em Portugal é hoje 14% mais barato do que em 2010, revela o novo Índice de Rendas Residenciais, publicado pela Confidencial Imobiliário, com o apoio do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana.

A redução maior ocorreu entre o terceiro trimestre de 2012 e os primeiros três meses de 2013, altura que coincide com a entrada em vigor do novo regime de Arrendamento Urbano. Nesse período, as rendas contratadas caíram 6%.

No segundo trimestre do ano, após o ajustamento que se verificou nas rendas dos novos contratos de arrendamento, as rendas estabilizaram e registaram uma variação homóloga de 0,5%.

Lisboa, cidade onde as rendas são mais elevadas, foi a região onde o ajustamento foi mais acentuado – as rendas caíram 19,3% desde 2010. Só no terceiro trimestre de 2013 é que a evolução começou a estabilizar. Desde essa altura, o mercado recuperou 1,4%.

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“A queda nas rendas traz um benefício para as famílias. A sua estabilização abre a porta aos investidores, cuja ação é essencial para assegurar um saudável equilíbrio de mercado”, disse Ricardo Guimarães, diretor da Confidencial Imobiliário.

O Íncice de Rendas Residenciais acompanha o valor dos novos contratos de arrendamento celebrados em Portugal e traduz a evolução das rendas no mercado de renda livre ao longo do tempo.

As conclusões advém de uma base que reúne cerca de 18 mil contratos anuais, reportados pelas principais redes de mediação imobiliária a atuar em Portugal, pela Associação Lisbonense de Proprietários e pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana.