O Reino Unido vai aumentar os esforços no combate ao ébola em África, enviando 750 militares para os países afetados. O governo convocou uma reunião de emergência na quarta-feira, liderada pelo primeiro-ministro David Cameron, para debater a questão.

O porta-voz do Governo explicou que os militares vão ajudar a estabelecer centros de tratamento do ébola e academias de formação. “Os surtos de ébola na África Ocidental já são uma ameaça global para a saúde pública e é vital que o Reino Unido se mantenha na liderança da resposta à epidemia”, disse o secretário da Defesa, Michael Fallon, presente na reunião.

O apoio do Reino Unido vai também incluir o envio de navios e helicópteros, aeronaves e engenheiros para a região, com o fim de prestar apoio nos transportes de equipas médicas, que devem envolver cerca de 250 pessoas. Mais de 200 militares vão gerir uma academia de formação da Organização Mundial de Saúde.

Até 5 de outubro, a doença matou 3.879 pessoas, a maioria na Guiné-Conacri, na Libéria e na Serra Leoa, de acordo com os últimos dados da Organização Mundial de Saúde.

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