No dia 26 de abril de 1986, o reator quatro da Central Nuclear de Chernobil explodiu, causando aquele que é considerado o pior acidente nuclear da História. É difícil calcular quantas pessoas morreram e ainda mais difícil de contabilizar quantas sofreram, e sofrem ainda, de problemas causados pela radiação libertada pela explosão.

Vinte e oito anos depois, ainda é possível visitar as ruínas da Central Nuclear e da cidade fantasma de Pripyat. Durate 32 horas, o fotógrafo Darmon Richter passeou por entre os escombros de Chernobil, e visitou a zona de exclusão. Fotografou aldeias, escolas, campos de férias e estações de comboios. Viu os reatores cinco e seis, que nunca foram terminados, o fatal reator quatro, e vagueou pelas ruas abandonadas de Pripyat, uma pequena cidade construída para albergar os 50 mil trabalhadores da central, que foi completamente evacuada poucos dias depois do desastre. Em alguns lugares, é ainda possível encontrar objetos dos seus antigos habitantes, brinquedos e roupas.

Para entrar em Pripyat é preciso ter uma autorização especial mas, segundo Ritcher, há mais de uma década que vários negócios perto do local fazem dinheiro à custa do desastre e dos turistas. A esses negócios, são associados crimes de corrupção e especulação.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR