Saiu há apenas dois dias e, com zero investimento em promoção, já foi descarregada da loja da Apple mais de mil vezes. “Não estávamos nada à espera disto”, contou-nos António Borges Rosado, diretor da Waveweb, empresa portuguesa de produção de aplicações web e mobile. “A ‘Ebola App’ nasceu da ideia de um grupo de nerds que falava no assunto todos os dias. Sentíamos uma espécie de pânico não justificado e quisemos criar um sistema que nos desse números fiáveis. Criámos a aplicação por carolice em agosto e andámos com ela dois meses no bolso, até que decidimos partilhá-la”, disse-nos António Rosado.

É uma aplicação simples, atualizada automaticamente hora a hora, que se concentra nos números, mas que oferece mais do que isso: informações relevantes, notícias e contactos úteis. Escrita em inglês, “não para ser arrogante mas porque assim chega a mais gente” é e vai continuar a ser gratuita, afirma o diretor da Waveweb.

Destinada ao mercado global, a Ebola App da Waveweb é completamente automatizada, recolhe informações da Organização Mundial de Saúde e da healthmap.org e está disponível apenas para o iPhone — a Waveweb não tem planos para produzir versões para outros sistemas operativos. António Rosado disse ao Observador que estão já a preparar uma atualização para ajustar a evolução diária de novas infeções e óbitos, ou seja, quantos casos a mais em relação ao dia anterior. Entretanto, a versão 1.0 está disponível neste link (apenas para iPhone).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR