Mais de 40 mil pessoas assistiram ao vivo à final de um torneio de “League of Legends”, um videojogo que se tornou um passatempo nacional na Coreia do Sul e cuja popularidade está a disparar também na Europa e nos EUA. Um dos estádios construídos para o Mundial de Futebol de 2002 encheu-se para aplaudir a equipa vitoriosa, que recebeu um prémio de um milhão de dólares.

Às mais de 40 mil pessoas que encheram as bancadas do Sangam Stadium juntaram-se os milhões que viram a competição através na internet. Na edição anterior, em 2013, estima-se que 32 milhões de pessoas viram o torneio através da internet. As primeiras estimativas apontam para que esse número tenha sido largamente superado neste ano.

O “League of Legends” é um jogo de estratégia online, para vários jogadores em simultâneo, em que as personagens combatem, em equipas, numa arena virtual. Na Coreia do Sul, há um canal de televisão que transmite jogos de “League of Legends” 24 horas por dia, as equipas têm comunidades de adeptos como nas modalidades desportivas tradicionais – a “Samsung White” saiu vitoriosa desta edição do torneio – e os jogadores têm uma popularidade comparável à dos atletas de futebol.

Veja aqui o vídeo da cerimónia de abertura do evento. Durante o primeiro minuto, poderá achar que está a assistir à cerimónia de abertura de uma grande competição internacional de futebol.

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Mas não é só na Coreia do Sul que o videojogo está a reunir multidões. Em maio, o Zénith em Paris, um pavilhão que acolheu mais de seis mil entusiastas para o 2014 League of Legends All-Star. E também nos EUA as competições sucedem-se e percorrem o país, tornando este um negócio cada vez mais rentável.

O League of Legends foi criado por uma empresa californiana, a Riot Games. A empresa diz que 27 milhões de pessoas jogam este videojogo, que é de utilização gratuita. Os utilizadores pagam quando compram mais armas ou elementos que acrescentam à aparência das respetivas personagens.