O fundador da rede social Facebook, que se tornou uma empresa avaliada em mais de 200 mil milhões de dólares, conseguiu encontrar tempo na sua agenda preenchida para aprender mandarim. Numa sessão de perguntas e respostas numa universidade em Pequim, Mark Zuckerberg dispensou completamente o inglês, entre outras razões, porque quer “aprender mais sobre a cultura chinesa”.
Mark Zuckerberg “matou a audiência”, escreve o Silicon Valley Business Journal, com a forma como improvisou respostas durante quase 30 minutos “como se nada fosse”. Aprender mandarim foi a resolução anual de melhoramento individual que Mark Zuckerberg definiu em 2010. Este ano, é escrever todos os dias uma carta de agradecimento – sentida – a alguém.
O fundador do Facebook, uma rede social que se transformou numa empresa avaliada em 205 mil milhões de dólares (162 mil milhões de euros), está há vários dias na Ásia e reuniu-se com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, na segunda-feira. Na China, um país onde não é possível aceder à rede social, Mark Zuckerberg procura conquistar os “corações” e tentar desbloquear um mercado com potencial gigantesco para a rede social que fundou há quase 10 anos.
Os presentes admitiram ter ficado “impressionados”. Para os leitores que não compreendam mandarim, segundo o The Guardian, Zuckerberg falou sobre vários assuntos incluindo a sua visão para a empresa e para a rede social, a sua opinião sobre a inovação na China e até temas mais pessoais como a sua cor favorita – azul, claro –, o prato preferido na culinária chinesa e, também, a sua relação com a família da sua mulher, Priscilla Chan, que tem ascendência chinesa.