O PS respondeu hoje ao desafio do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, para um acordo na reforma da Segurança Social, afirmando que é um apelo “fora de tempo”, próprio de “campanha eleitoral”.

Em declarações à TSF, o deputado e vice-presidente da bancada do PS Vieira da Silva afirmou que o apelo feito por Passos Coelho no final das jornadas parlamentares do PSD e do CDS, em Lisboa, “só pode ser entendido como um instrumento de campanha eleitoral”.

Para o deputado socialista, este apelo “não tem o nível de responsabilidade política que uma iniciativa desse género mereceria”.

“Pontos de consenso” serão possíveis, disse o deputado, mas num “outro momento”, na altura das eleições, num “momento em que as forças políticas apresentarão as suas propostas e os portugueses escolherão”.

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Pedro Passos Coelho defendeu hoje que o Orçamento para 2015 é de “coerência, responsabilidade e de esperança” e renovou o apelo ao PS para um acordo sobre a Segurança Social.

Num discurso em que dirigiu duras críticas ao PS, Passos Coelho renovou também o apelo a este partido para “se sentar à mesa” com a maioria, antes das legislativas, visando a obtenção de um acordo para reformar a Segurança Social.

“Renovo o convite ao Partido Socialista para antes das eleições legislativas se sentar connosco a preparar essa reforma da Segurança Social”, afirmou Passos Coelho, no discurso de encerramento das jornadas parlamentares do PSD e do CDS-PP, na Assembleia da República, em Lisboa.