A maioria das famílias portuguesas com disponibilidade para investir no mercado imobiliário já é dona da sua própria habitação. Os últimos Censos conduzidos pelo Instituto Nacional de Estatística indicaram que 73,24% dos alojamentos familiares clássicos estavam ocupados pelos proprietários em 2011. Para a maioria dos investidores, a residência, muitas vezes adquirida com recurso ao crédito à habitação, já é uma exposição mais do que suficiente ao mercado imobiliário.

Além disso, as expectativas de retorno no negócio de compra de casa para arrendamento são muito reduzidas. No último estudo nacional, os analistas da Proteste Investe, a publicação financeira ligada à Deco – Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor, indicaram que a rendibilidade média é de 3%, o que “não é suficiente para os riscos inerentes ao negócio”.

O desempenho do mercado continua a ser negativo. O Índice APFIPP/IPD, que segue as tendências através das carteiras dos fundos de investimento imobiliário, registou uma queda anual de 3,2% em junho.

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