A Oi garante que não tem pressa em vender ativos como a PT Portugal, considerando as ofertas que já foram lançadas “interessantes”. As propostas da francesa Altice e dos fundos Apax Partners e Bain Capital “podiam”, contudo, “ser melhoradas”, indicou o presidente da empresa, Bayard Gontijo nesta quinta-feira.

Em teleconferência com analistas a propósito dos resultados trimestrais apresentados nesta quinta-feira, o homem que sucedeu a Zeinal Bava na presidência da Oi disse que “não temos quaisquer preocupações sobre quanto tempo levará [para vender ativos]”. Citado pela agência Reuters, Bayard Gontijo confirmou que “temos várias ofertas. São interessantes, mas poderiam ser melhoradas”.

A Oi, que acumula o equivalente a mais de 15 mil milhões de euros em dívida, quer participar nas movimentações de fusões e aquisições no mercado das telecomunicações no Brasil e vê com bons olhos a venda da PT Portugal.

Esta terá sido uma referência à proposta da francesa Altice e, por outro lado, à oferta conjunta lançada por dois fundos de “private equity”, a Apax Partners e a Bain Capital. Estes últimos estão a oferecer 7.075 milhões de euros pela PT Portugal, que reúne os ativos portugueses da PT, como a marca Meo. Já a francesa Altice, que em Portugal é dona da Oni e da Cabovisão, tinha oferecido 7.025 milhões de euros na semana anterior.

Ambas as ofertas contêm, no entanto, cláusulas que fazem com que parte destes totais oferecidos fique dependente de objetivos operacionais. Segundo a imprensa brasileira, a Oi quer tentar negociar a eliminação destas cláusulas, para receber um montante “limpo”. A empresa, que acumula o equivalente a mais de 15 mil milhões de euros em dívida, quer participar nas movimentações de fusões e aquisições no mercado das telecomunicações no Brasil e vê com bons olhos a venda da PT Portugal.

Já esta quinta-feira, a imprensa brasileira (a revista Veja) noticiou que os CTT – Correios de Portugal estão a preparar-se para entrar na corrida pela PT Portugal.

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