Metrossexual (homens que dão mais importância ao exterior do que ao interior) e spornosexual (uma mistura de metrossexual com o gosto pelo ginásio), esqueça-os! A nova moda é lumbersexual, que é como quem diz “estilo de lenhador”, o oposto de homens barbeados, depilados e cheios de cremes. É fácil reconhecê-los, o The Guardian diz que normalmente usam barba, camisas de flanela de xadrez, mochilas e cabelos com um ar negligé escondidos debaixo de um gorro de lã.

Esta poderá ser uma evolução do estilo hipster – alternativo – agora mais maduro, e com uma maior necessidade de afirmação e de fazer a diferença. Até porque, em linhas gerais, muitas das características desta tribo social são as mesmas, assim como os locais de encontro e os hábitos culturais. O estilo é inspirado numa vida rural e autêntica e já conta com páginas nas redes sociais Twitter e Instagram, com 276 seguidores e 5.215 respetivamente.

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Os dois jornais concordam na maneira de os definir e na ideia de que este novo estilo significa voltar à mais básica definição de homem viril. O principal objetivo é esquecer e renegar a artificialidade, romper com o que existia e ser rebelde, no fundo a definição de moda.

Se por um lado se acreditava que os metrossexuais cultivavam mais o exterior que o interior com todos os cremes, depilações e barbas perfeitamente feitas, agora pensa-se que os lumbersexual são “menos artificiais, mais humildes e supõe-se que tenham mais contacto com a natureza, com a realidade”, explica o jornal espanhol.

Segundo o jornal britânico, embora só nos últimos seis meses tenha um nome, lumbersexual não é uma tendência nova, e há cada vez mais apoiantes. Mas até que ponto é que se deve levar esta moda? Será aceitável andar-se de machado na rua ou cobrir as paredes de casa com pele e cabeças de animais mortos só porque está na moda? E porquê continuar a chamar ao cabelo “look despenteado” quando se passa tanto tempo ao espelho para se atingir aquele resultado final?