Pelo menos 20 cidadãos australianos morreram a lutar nas fileiras do Estado Islâmico em combates no Iraque e na Síria, disse hoje o Procurador-Geral da Austrália, George Brandis.

O mesmo responsável explicou que o número de australianos mortos em combate aumentou nas últimas semanas e acusou o Estado Islâmico de utilizar os seus compatriotas como “carne para canhão, dinamite ou instrumentos de propaganda”, referiu a cadeia ABC.

Os Serviços de Informações australianos calculam em cerca de 70 o número de australianos que lutam no Médio Oriente e que cerca de duas dezenas terão já regressado à Austrália.

No início de dezembro, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Julie Bishop, anunciou que o Executivo de Camberra irá considerar como delito as viagens sem razão legítima à província síria de Raqqa, depois do Governo ter endurecido as leis contra os australianos envolvidos no Estado Islâmico.

A Lei contra os combatentes estrangeiros, que integra um conjunto de medidas contra o terrorismo, foi aprovada em outubro como parte integrante de um pacote legislativo que procura fazer frente à ameaça do terrorismo extremista islâmico.

 

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