Evitou-se uma “tragédia”, declarou à televisão Skytg 24 o capitão de serviço na Guarda Costeira Filippo Marini, que confirmou que a embarcação tinha a rota fixada até às costas italianas e que o motor tinha sido bloqueado.
“Foi uma operação realmente difícil e delicada. Deixaram-no totalmente abandonado, com o motor bloqueado e o rumo estava fixado até às costas italianas”, disse.
“Foi uma luta contra o relógio e só se conseguiu pela intervenção de seis militares da Guarda Costeira, que subiram ao mercante, apesar do vento e da ondulação provocada pelos helicópteros, um da Marinha e outro da Aeronáutica Militar”, acrescentou.
O navio, “Blue Sky”, com pavilhão da Moldávia, chegou ao porto de Gallipoli, na província meridional de Lecce, às 03h15 locais (02h15) TMG e após atracar começaram a desembarcar as pessoas que viajavam a bordo, informaram os media locais.
O alcaide de Gallipoli, Francesco Errico, comunicou que poderia haver mortos no barco, apesar de não haver dados oficiais sobre vítimas.
Os guardas italianos estimam em 700 as pessoas a bordo do “Blue Sky”, sem precisar a proveniência. À chegada ao porto, várias pessoas foram transportadas para o hospital civil de Gallipoli, com os media locais a divulgarem que não parece haver qualquer caso grave.
O barco havia sido localizado a três milhas náuticas a sul da ilhota de Ozoni, a norte da ilha grega de Corfu, no meio de condições meteorológicas adversas.