O vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, congratulou-se hoje com os números das exportações agrícolas, considerando que demonstram que este “é um setor de futuro e não uma relíquia do passado”.

O vice-primeiro-ministro, que esteve hoje no SISAB – Salão Internacional de Alimentação e Bebidas a degustar a oferta de algumas das cerca de 500 empresas exportadoras do setor agroalimentar que participam no evento, salientou que o peso do agroalimentar e das florestas nas exportações já representa cerca de 20% do total.

Paulo Portas aproveitou ainda para marcar o contraste com o anterior executivo no que respeita ao aproveitamento dos fundos comunitários para a agricultura, sublinhando que Portugal deixou de ser “o pior país no pagamento aos agricultores, para estar na lista dos que melhor aproveitam o PRODER [Programa de Desenvolvimento Rural]”.

Sobre o PRODER, que teve início ainda durante a anterior legislatura, frisou que “começou mal e acabará muito bem”, rondando atualmente os 96% de execução.

“Houve um tempo em que as candidaturas não eram abertas e o dinheiro não chegava aos agricultores, o dinheiro ficava nos cofres das Finanças ou era devolvido a Bruxelas”, vincou.

O governante acrescentou que espera fechar o PRODER no Verão com 100% de execução e destacou a “continuidade” na transição entre programas, já que o novo PDR (Programa de Desenvolvimento Rural), que se prolonga até 2020, abriu as primeiras candidaturas em novembro, ainda antes de estar formalmente aprovado, seguindo-se as medidas de apoio aos jovens agricultores, os pagamentos de base e agroambientais.

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