No dia 16 de março deu-se mais um marco importante na guerra virtual contra o Estado Islâmico. O grupo hacktivista Anonymous, que declarou guerra ao estado Islâmico em janeiro após o atentado ao Charlie Hebdo, lançou uma lista com 9.200 nomes de contas de Twitter que são suspeitos de estarem afiliadas ao grupo terrorista.

De acordo com a International Business Times, este ataque, de nome #OpIsis, serviu para pressionar o Twitter para que tome alguma medida contra contas que espalhem propaganda extremista.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Quanto maior for a atenção mediática desta lista, maior será a probabilidade do Twitter agir. Se o Twitter remover estas contas anunciadas, criará um enorme impacto na habilidade do ISIS para espalhar propaganda e recrutar novos membros. Não precisas de ser um entendido técnico informático para contribuir na nossa missão: o teu retweet ou like faz a diferença entre 10.000 contas ativas e serem 10.000 contas fechadas. Ajuda a nossa luta”, apelou o grupo de “ackivististas” Anonymous que juntou forças com os GhostSec e com os Ctrlsec.

Apesar de serem banidos, as contas de Twitter dos simpatizantes do Estado Islâmico tornam-se mais resistentes devido a um sistema de hydra: constante e mútua promoção de tweets e número exagerado de contas que criam.

“Isto é um dia histórico para o universo digital, porque, pela primeira vez, três grandes grupos unem-se para travar algo mais importante”, afirmou ao International Business Times um membro do Anonymous que estava envolvido numa operação.

Esta é mais um capitulo da guerra declarada pelos Anonymous em janeiro. Outros capítulos tiveram declarações de guerra, contas de twitter banidas, redes sociais do Estado Islâmico barradas entre outros confrontos virtuais.