No dia 16 de março deu-se mais um marco importante na guerra virtual contra o Estado Islâmico. O grupo hacktivista Anonymous, que declarou guerra ao estado Islâmico em janeiro após o atentado ao Charlie Hebdo, lançou uma lista com 9.200 nomes de contas de Twitter que são suspeitos de estarem afiliadas ao grupo terrorista.
Massive ISIS account list of 9,200, help get them suspended and retweet! #OpIceISIS #CtrlSec #GhostSec #Anonymous https://t.co/r824LEMpr1
— (John Chase) (@xrsone) March 15, 2015
De acordo com a International Business Times, este ataque, de nome #OpIsis, serviu para pressionar o Twitter para que tome alguma medida contra contas que espalhem propaganda extremista.
“Quanto maior for a atenção mediática desta lista, maior será a probabilidade do Twitter agir. Se o Twitter remover estas contas anunciadas, criará um enorme impacto na habilidade do ISIS para espalhar propaganda e recrutar novos membros. Não precisas de ser um entendido técnico informático para contribuir na nossa missão: o teu retweet ou like faz a diferença entre 10.000 contas ativas e serem 10.000 contas fechadas. Ajuda a nossa luta”, apelou o grupo de “ackivististas” Anonymous que juntou forças com os GhostSec e com os Ctrlsec.
Apesar de serem banidos, as contas de Twitter dos simpatizantes do Estado Islâmico tornam-se mais resistentes devido a um sistema de hydra: constante e mútua promoção de tweets e número exagerado de contas que criam.
“Isto é um dia histórico para o universo digital, porque, pela primeira vez, três grandes grupos unem-se para travar algo mais importante”, afirmou ao International Business Times um membro do Anonymous que estava envolvido numa operação.
Esta é mais um capitulo da guerra declarada pelos Anonymous em janeiro. Outros capítulos tiveram declarações de guerra, contas de twitter banidas, redes sociais do Estado Islâmico barradas entre outros confrontos virtuais.