Parte da fábrica de produtos químicos localizada no leste da China, palco de uma explosão seguida de incêndio no passado domingo, continuava esta madrugada a arder, informa hoje a agência oficial Xinhua.

Segundo investigações preliminares, a explosão na “Dragon Aromatics”, situada na cidade de Zhanghzhou, na província de Fujian, foi aparentemente provocada por um derrame de petróleo numa instalação de xileno.

Este é o segundo acidente do mesmo género num espaço de dois anos a atingir a fábrica que produz paraxileno (PX) — um agente químico usado na produção de plásticos, nomeadamente garrafas, e de poliéster.

Propriedade do grupo petroquímico taiwanês Xianglu, a fábrica sofreu, em julho de 2013, uma outra explosão, sem que tenham sido registadas vítimas mortais ou fugas tóxicas.

Mais de 600 bombeiros, apoiados por 170 viaturas, foram destacados para o local do acidente que reavivou receios sobre a segurança pública e as consequências dos projetos petroquímicos para o meio ambiente.

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Pelo menos seis pessoas foram hospitalizadas na sequência da explosão seguida de incêndio, segundo dados oficiais, embora vários ‘media’ indiquem que outras 13 sofreram ferimentos ligeiros.

Após a explosão de domingo e depois de inúmeras horas até à extinção do primeiro incêndio, extinto 21 horas depois, as autoridades decretaram, na terça-feira, um alerta para a zona devido aos riscos tóxicos.

Especialistas que se deslocaram ao local asseguraram que não há rasto de fugas químicas nas áreas próximas da fábrica. Contudo, elementos da Greenpeace indicaram que será preciso esperar seis meses para determinar se existe algum tipo de contaminação, como poluição nas águas subterrâneas.