A receita nas autoestradas  do universo Estradas de Portugal cresceu 13,2% no primeiro trimestre de ano, alcançando os 76,3 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano.

O principal contributo para a cobrança vem das antigas Scut, onde a receita cresceu 13,5% para 53,9 milhões de euros. As chamadas concessões por portagem eletrónica (pórticos) beneficiaram da subida do tráfego, mas também de uma maior eficácia na cobrança.

Esta progressão foi visível no período da Páscoa, com a EP a destacar o crescimento de 19,3% no número de turistas a aderir ao sistema de pagamento EasyToll, dados que ainda não fazem parte dos números do primeiro trimestre.

Em comunicado, a EP atribui o crescimento da receita “à recuperação económica”, o que se terá refletido no crescimento do número de utilizadores das autoestradas. A empresa não fornece dados sobre a evolução do tráfego, que são divulgados pelo regulador do setor, o IMTT, mas salienta que os números do ano passado “revelam uma clara recuperação dos níveis de tráfego numa tendência de crescimento que é expectável se mantenha também ao longo de 2015, e naturalmente se irá refletir igualmente nas receitas de portagem”.

Apesar desta tendência, as receitas das autoestradas geridas pela empresa pública, que agora integra também a Refer, ainda não claramente insuficientes para cobrir os custos de investimento e operação destas infraestruturas.

O maior crescimento das receitas, de 33%, registou-se ao nível das subconcessões, as estradas adjudicadas mais recentemente. Não obstante, o peso destas vias nas portagens ainda é pouco significativo (4,4 milhões de euros).

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