O primeiro-ministro nepalês, Sushil Koirala, admitiu esta terça-feira que o número de mortos causados pelo terramoto pode chegar aos 10 mil. Ou seja, mais do dobro do número atual, que se situa nos 4310.

“O Governo está a fazer tudo o que pode para salvar e socorrer no teatro de operações”, disse Koirala, numa entrevista à Reuters, onde salientou que o momento é muito difícil para o Nepal. De acordo com o Guardian, as declarações e o pedido de reforço nas buscas são uma resposta às críticas da população, que considera que a reação do governo não está a ser suficientemente rápida face à crise humanitária instalada.

O Nepal é um dos países mais pobres da Ásia e desde o terramoto de sábado que muitos desalojados estão a dormir na rua. O primeiro-ministro apelou à ajuda internacional, com destaque para o envio de tendas e medicamentos. Até terça-feira de manhã, o número de mortos devido ao sismo que atingiu o Nepal no sábado subiu para 4.310. Outras 7.953 pessoas ficaram feridas, indicou o porta-voz do Ministério do Interior. “O tratamento e a reabilitação deles [dos feridos] vai ser um grande desafio”, disse Sushil Koirala.

Há várias instituições internacionais que estão a aceitar donativos para depois canalizarem para o Nepal. A UNICEF, a Oxfam e a Médicos Sem Fronteiras são alguns exemplos.

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