Em 2014, 551 pessoas morreram nas estradas, vítimas de acidentes de viação. Destes, 270 estavam ao volante, sendo que perto de 40% (105) conduziam sob o efeito de álcool, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Medicina Legal, citados pela edição deste sábado do Jornal de Notícias.

De entre os condutores sob o efeito de álcool, mais de metade revelou uma taxa igual ou superior a 1,20 g/l, considerada crime. A esses, somaram-se ainda 12 com taxa ilegal (acima de 0,5 g/l). É ainda de notar o grande número de pessoas com mais de 50 anos alcoolizadas.

“Apesar de ainda haver uma percentagem anormalmente elevada de condutores vítimas mortais sob o efeito de álcool, as estatísticas têm mostrado uma redução relativamente a anos anteriores, Mas ainda há um longo caminho a percorrer”, afirmou ao jornal o presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa. “Os mais jovens bebem menos vezes, mas fazem-no até cair, e nessas alturas nem sempre pegam num carro. Os mais velhos bebem em menor quantidade, mas mais frequentemente”, explicou José Miguel Trigoso.

Segundo indica o Jornal de Notícias, entre as vítimas de acidentes de viação encontram-se 59 pessoas (das quais, 25 condutores) que estavam sob o efeito de drogas, com destaque para a canábis. Há ainda 107 peões entre as vítimas mortais.

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