O Presidente da República apresentou esta terça-feira Portugal como um país “moderno e acolhedor”, destacando os resultados alcançados na economia, com o défice controlado, o desemprego “a baixar consistentemente” e o investimento a crescer.

“O défice orçamental está controlado, o desemprego, embora ainda elevado, tem vindo a baixar consistentemente e o investimento tem vindo a crescer, situações que os dados macroeconómicos relativos ao 1.º trimestre de 2015 confirmam, com as exportações de bens e serviços a crescerem 6,8 por cento”, afirmou o chefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva.

Falando perante uma plateia de empresários portugueses e búlgaros na abertura de um Fórum Empresarial em Sófia, Cavaco Silva apresentou Portugal como um “país moderno e acolhedor”, com excelentes infraestruturas, “uma economia aberta e favorável ao investimento e às novas tecnologias” e com múltiplos centros de excelência tecnológica e científica e de criatividade empresarial.

Ao fim de quatro anos de “um exigente processo de ajustamento” e um “profundo programa de reformas estruturais” que teve como objetivo corrigir desequilíbrios macroeconómicos, melhorar a competitividade das empresas e criar um ambiente propício ao investimento, recordou o chefe de Estado, “os resultados falam por si”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“As projeções para a economia portuguesa no horizonte 2015 – 2017 apontam para uma gradual, mas consistente recuperação da atividade económica. O PIB cresceu cerca de 1 por cento em 2014, prevendo-se que, em 2015, tenha um aumento de 1,7 por cento e apresente crescimentos superiores a 2 por cento nos anos seguintes”, disse Cavaco Silva.

Na sua intervenção, o chefe de Estado falou ainda das reformas estruturais em curso, como a flexibilização da legislação laboral, e destacou o potencial das empresas portuguesas, cuja “capacidade, conhecimentos e experiência internacional” as coloca em boa posição para ir ao encontro das necessidades de investimento e de cooperação associadas à atual fase de desenvolvimento da economia Búlgara.

“Acredito que Portugal e as empresas portuguesas têm muito a oferecer à Bulgária. E a Bulgária tem, seguramente, muito a oferecer a Portugal. Podem e devem, em conjunto, fazer muito mais do que até agora foi alcançado”, frisou.

Antes, o Presidente da República búlgaro, Rosen Plevneliev, já tinha feito referência às “reformas responsáveis” que Portugal tem realizado, admitindo que gostaria que as empresas búlgaras investissem mais em Portugal, um “belo país, hospitaleiro e com excelentes infraestruturas”.

Aos empresários portugueses, Rosen Plevneliev, falou de uma Bulgária que apesar da falta de estabilidade política dos últimos anos, tem atualmente um Governo estável, com um programa sólido e que já apresenta “grandes resultados” ao fim do primeiro ano em funções.

“Estamos orgulhosos de todos os avanços dos últimos anos”, vincou.