O homem por trás do mito. Esta quinta-feira, 25 de junho, faz precisamente seis anos que Michael Jackson morreu. Entre as muitas formas que os meios internacionais escolheram para relembrar o “Rei da Pop”, destaca-se o artigo do Daily Express. O jornal chegou à fala com dois ex-seguranças do cantor, Bill Whitfield e Javon Beard, que serviram Jackson desde dezembro de 2006… até ao seu último dia de vida. Os dois são os autores de um novo livro que explora a vida secreta de um dos homens mais famosos no mundo — Remember The Time: Protecting Michael Jackson In His Final Days.
No livro, os dois guarda-costas relatam alguns dos momentos mais grotescos da vida do artista. Mas nem todas as páginas estão tingidas a negro, uma vez que há relatos que dão conta de aspetos positivos da sua personalidade. “Tivemos o privilégio de fazer parte da equipa de segurança de Michael Jackson em Las Vegas nos seus últimos dois anos e meio de vida. Nesse tempo chegámos a conhecer uma pessoa amável e generosa, um pai carinhoso, nada que ver com a figura que era caracterizada nos jornais”, garantiu a dupla em exclusivo ao Daily Express. O jornal reuniu, então, a informação em 10 revelações surpreendentes, das quais selecionámos cinco.
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— Jules Sherred-@geekyjules.julessherred.com on Bsky (@GeekyJules) July 15, 2014
1. Tinha amores secretos
Segundo os autores do novo livro, o cantor teve, pelo menos, duas namoradas secretas nos últimos anos de vida. Ambas viviam no estrangeiro. Os seguranças conheceram-nas quando elas visitaram o artista em Middleburg, na Virgínia — a sua presença foi ocultada da família, dos managers e dos próprios filhos. Os seguranças nunca chegaram a conhecer o seu nome, mas Jackson referia-se às duas amantes como “Friend” e “Flower” (“Amiga” e “Flor”, em português).
2. Acreditava constantemente que estava a ser espiado
O artista vivia num medo constante de estar a ser vigiado — isto é, tinha receio de que as suas conversas fossem gravadas e os seus gestos filmados. Por esse motivo, Jackson exigia que todos os quartos de hotéis ou salas de conferência fossem meticulosamente inspecionados, de forma a garantir que não tinham quaisquer câmaras ou gravadores. Só depois de feita a vistoria é que o cantor entrava nas divisões (caso suspeitasse da presença de gravadores e afins, insistia em trocar de quartos/salas).
Situação semelhante aconteceu com uma limusine que o artista alugou e cujas câmaras internas ficaram ligadas. Jackson obrigou os seguranças a confiscar o veículo na garagem enquanto as gravações, nas mãos da empresa que havia cedido a limusine, não fossem entregues ao cantor para serem, posteriormente, destruídas. O Daily Express faz questão de relembrar que o receio de Michael tinha razões de ser — em 2003 uma conversa entre o artista e o seu advogado chegou a diversos tablóides sem a devida permissão.
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3. As disputas familiares eram frequentes
A mãe de Jackson era a única pessoa que o podia visitar sem qualquer aviso prévio. Todos os outros membros da família, a irmã Janet incluída, tinham de marcar visita com antecedência, caso contrário o artista recusava-se a vê-los. Por várias vezes, os seus irmãos tentaram arrombar o portão para, depois, serem afastados pela equipa de segurança.
4. Era um apaixonado pela literatura
Pode não parecer, mas Michael Jackson era um ávido leitor, quaisquer que fossem os temas — desde história a arte, passando ainda pelo campo da ciência. A paixão pelas palavras dos outros era tanta e tão grande que, numa só viagem a uma livraria, o cantor comprou livros no valor de 5 mil dólares. Mas o maior gasto terá sido em 2007, durante uma visita a Las Vegas, quando o cantor se apaixonou por uma loja de livros usados que a comprou na totalidade por 100 mil dólares.
What are Michael Jackson's kids up to? #6YearsWithoutMichaelJackson http://t.co/yMy8IYsr0n pic.twitter.com/PzrQB6pXMn
— G.O.A.T (@OutWestGOAT) June 25, 2015
5. Os filhos tinham nomes de código
É sabido que Jackson exigia que os seus filhos usassem máscaras em público de modo a esconderem a sua verdadeira identidade dos temidos paparazzi. Mas a segurança com as crianças não se ficava por aqui: os filhos tinham nomes de código que deviam ser usados entre eles e pelos seguranças quando a comunicar via rádio. Os pequenos não podiam usar os nomes reais foram de casa.