O Partido Democrático Republicano (PDR) estima que as despesas da campanha eleitoral atinjam 207 mil euros – é o terceiro maior orçamento dos partidos com assento no Parlamento – mas falta-lhe, digamos, um pormenor essencial: dinheiro. Conta o Diário de Notícias que Marinho e Pinto, cabeça de lista do PDR em Coimbra, já pediu crédito a seis bancos, mas ainda não obteve nenhuma resposta positiva. “Os bancos já não estão a dar, é a crise”, disse à publicação.

Dos seis pedidos, quatro respostas foram negativas e o líder aguarda o feedback das outras duas, sem nunca identificar quais as instituições e os montantes dos empréstimos. Caso não consiga que lhe aprovem o crédito nestas instituições, a alternativa passa por uma campanha de angariação de donativos e empréstimos cedidos por apoiantes e militantes.

Já o Livre/Tempo de Avançar, outro partido que pertence ao top 3 dos orçamentos mais elevados, recusa pedir dinheiro a bancos e fala em três hipóteses de financiamento da campanha: donativos individuais, empréstimos à candidatura por apoiantes ou subscritores ou um contrato de doação de dinheiro caso as contas tenham um resultado negativo. Estima que as despesas atinjam 215 mil euros.

O Agir e o Nós Cidadãos também não pretendem recorrer a financiamento bancário e o orçamento previsto é de 12 mil euros para o primeiro, que virá de donativos e da contribuição dos partidos que o integram. O Nós Cidadãos também só vai contar com donativos.

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