Foi há três anos que Felix Baumgartner entrou para a história da humanidade, quando a 14 de outubro de 2012 saltou da estratosfera a 38,6 mil metros de altura. A queda livre durou quatro minutos e 20 segundos e nos primeiros 40 segundos o austríaco ultrapassou a velocidade do som quando atingiu os 1.173 quilómetros por hora.

Depois do salto – que foi transmitido em direto e foi um sucesso no Google e no Facebook – o austríaco lançou um livro sobre a proeza, entítulado “A minha vida em queda livre” (“Mi vida en caída libre”, ainda não traduzido para português) e dedicou-se a dar conferências e entrevistas um pouco por todo o mundo, refere o ABC.

Depois de conquistar o seu lugar dos livros dos recordes, Felix Baumgartner arrumou o paraquedas. Mas apenas para passar de paraquedista a piloto de automóveis. O ano passado participou da corrida de resistência, as 24 Horas de Nürburgring, ao volante de um Audi R8 e conquistou o nono lugar.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Felix Baumgartner Pretests R8LMS

Felix Baumgartner e o Audi R8

Aproximou-se do chão para realizar mais um dos seus sonhos de criança, refere a Red Bull, a sua patrocinadora. Baumgartner, austríaco de nacionalidade, tem uma longa relação com a empresa de bebidas energéticas, também austríaca, conta a Vanity Fair.

Mas a verdade é que o aventureiro não conseguiu ficar muito tempo afastado dos céus. E depressa trocou o carro pelo helicóptero. Depois da missão Red Bull Stratos, que patrocinou a queda livre em que ultrapassou a barreira do som, Baumgartner aceitou uma nova missão do mesmo patrocinador.

O evento aconteceu em agosto deste ano na Polónia, onde Baumgartner fez um “bailado” aos comandos do helicóptero acrobático Bolkov BO105 com o piloto Jakub Przygoński ao volante do seu Toyota GT 86 1000HP.

Depois do salto histórico, a mestria de Baumgartner aos comandos de um helicóptero podem parecer coisa pouca. Mas o objetivo do austríaco parece já não estar na conquista de recordes, já que está em formação para ser piloto profissional de resgate aéreo, diz o ABC. Talvez não bata mais recordes, mas a nova profissão continuará a garantir ao austríaco doses de adrenalina diária.