A Justiça Federal brasileira do Estado do Paraná condenou executivos da construtora Mendes Júnior por crimes como branqueamento de capitais, associação criminosa e corrupção na petrolífera Petrobras.

Entre os condenados está o herdeiro da empresa e ex-vice-presidente, Sérgio Cunha Mendes, a quem foi aplicada uma pena 19 anos e 4 meses de prisão, em regime fechado.

Esta foi a pena mais pesada aplicada a executivos acusados no âmbito do caso corrupção na Petrobras.

Mendes, que atualmente está em prisão domiciliária, ainda terá de pagar uma multa de 1,4 milhões de reais (339 mil euros). A empresa foi condenada a pagar multa de 31,5 milhões de reais (7,62 milhões de euros). Os condenados ainda poderão recorrer da decisão.

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O processo contra a empresa foi instaurado após suspeitas de pagamento de subornos em contratos relativos a cinco obras feitas para a Petrobras.

Outros dois ex-diretores da construtora foram condenados, além de um operador do esquema de corrupção, do doleiro (que faz operações irregulares com a moeda norte americana) Alberto Yousseff e do ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa.

Costa e Yousseff ficaram com a pena suspensa porque possuem acordos de delação através dos quais a Justiça permite que informações possam ser trocadas por reduções de pena.