910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

A história da fonte dos desejos de Roma, agora renovada

Este artigo tem mais de 5 anos

A Fontana di Trevi foi (re) inaugurada esta terça-feira, depois de um investimento da Fendi. Esta é a história do monumento preferido dos pares românticos que passeiam por Roma. E de fãs de Fellini.

Fontana di Trevi é uma das maiores e mais famosas fontes italianas, de estilo barroco
i

Fontana di Trevi é uma das maiores e mais famosas fontes italianas, de estilo barroco

Fontana di Trevi é uma das maiores e mais famosas fontes italianas, de estilo barroco

A Fontana di Trevi, em Roma, foi reinaugurada esta terça-feira, após dois anos e meio de trabalhos de restauro e de um investimento de dois milhões de euros assegurado pela marca de roupa Fendi. As obras tinham começado na primavera de 2013, quando alguns painéis da romântica fonte dos desejos italiana caíram, conta a Euronews.

O cenário do clássico “La Dolce Vita” de Fellini sofreu algumas alterações: foi implementado um sistema de circulação de água que evita a erosão do mármore, que foi limpo e tratado de forma a manter os pássaros longe do local. Mas há coisas que não mudam: volta a ser possível atirar moedas para a famosa fonte romana, na esperança de que um desejo secreto se concretize.

Todos os anos é recolhido 1 milhão de euros à conta das moedas lançadas pelos turistas.

La Dolce Vita

Frederico Fellini foi o diretor de “A Doce Vida” (em italiano, La Dolce Vita), um filme clássico de 1960 sobre um jornalista que se apaixona por uma estrela de cinema. As cenas de Anita Edberg (com Marcello Mastroianni) dentro da fonte são algumas das mais conhecidas. Foi considerado um dos 1000 melhores filmes de todos os tempos pelo The New York Times em 2004 e o 19º melhor filme de todos os tempos pelo site Melhores Filmes. Créditos: Wikimedia Comuns.

Uma fonte lendária

Mostrar Esconder

A “Fontana di Trevi” recebeu este nome por estar num ponto de intersecção entre três ruas que conduzem até à praça. A estrutura existe desde a era romana, mas tinha um nome diferente na altura: os romanos chamavam-na de “Aqua Virgo” porque, conta a lenda, uma jovem virgem teria saciado a sede a vários soldados com as águas desta fonte.

A estrutura da fonte é antiga: na era romana marcava o último ponto de um aqueduto. Mas na primeira metade do século XVIII, o Papa  Clemente XII incumbiu ao arquiteto Nicola Salvi de reconstruir a fonte, afastando um familiar de Galileu Galilei – Alessandro – das obras por ser de Florença. A inauguração aconteceu em 1741, onze anos depois do início das obras.

O dinheiro para essas obras foi entregue pela Igreja Católica, através da receita amealhada após a introdução da lotaria em Roma. Agora, as moedas lançadas pelos turistas são entregues à Cáritas: roubar este dinheiro é crime punido por lei em Itália e para evitar que tal aconteça existem câmaras em redor do local. 

Porquê três moedas?

Mostrar Esconder

Os turistas atiram três moedas à fonte para pedir um casamento feliz. Esta tradição nasceu em 1954 no filme “A Fonte dos Desejos”, protagonizado por Frank Sinatra. O nome em inglês da película era “Three Coins in the Fountain”.

 

A fonte de arquitetura barroca tem 26 metros de altura e 20 de comprimento. Feita de mármore travertino, uma das estátuas presente na fonte simboliza Neptuno montado numa concha puxada por dois cavalos-marinhos. Neptuno é o deus romano do mar, das fontes e das correntes de água. A mitologia responsabiliza-o pelos terramotos e pela criação dos cavalos. É também o líder das sereias, nereidas e outras criaturas formosas marinhas.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.