“Às quartas-feiras, usamos cor-de-rosa.” Esta viria a ser a frase mais popular da personagem interpretada por Amanda Seyfried no filme Giras e Terríveis. Uma afirmação que lançou a atriz para o mundo do estrelato, em 2014, e que veio carregada de enormes expetativas em torno das suas presenças públicas — independentemente do dia da semana. O cor-de-rosa, esse, sempre ficou em segundo plano num armário repleto de cores neutras como o preto e branco. Uma simplicidade que não fazia jus à irreverência das mean girls e que deixou o público à espera de mais.
Com apenas 19 anos, Amanda Seyfried foi traída pelos flashes das câmaras quando usou um vestido pouco opaco que revelava a roupa interior. Um erro de principiante que lhe valeu duras críticas numa das suas primeiras passadeiras vermelhas. Em 2008, saltou para a fama com a participação em Mamma Mia! ao lado de Meryl Streep. Aprendeu com a melhor e deixou de lado os vestidos abaixo dos joelhos que lhe roubavam toda a sensualidade e juventude. Substituiu os looks conservadores por escolhas mais femininas e conquistou papéis em romances como Juntos ao Luar e Cartas para Julieta em 2010.
O ponto de viragem só viria a acontecer em 2013, quando deu a cara pela Givenchy. O estilo que lhe corria nas veias veio à superfície e nunca mais desiludiu. Agora Amanda Seyfried veste Valentino ou Balenciaga com a mesma naturalidade com que conjugava uma blusa com umas calças de ganga em 2006. Não é adepta de acessórios mas caminha sempre com uma dose de confiança. Faz da elegância um must-have e aprendeu que a receita para o sucesso não peca pela simplicidade mas pela falta de personalidade.
Em fotogaleria, comprove a evolução de estilo da atriz que, esta quinta-feira, celebra 30 anos. O título de best dressed não se conquista com palavras mas com ações e Seyfried sabe-o melhor que ninguém.