A medida, que começa à meia-noite de hoje (16 horas em Lisboa), e durará 30 horas, inclui a redução ou encerramento na produção das fábricas e estaleiros mais poluentes. Os infantários e as escolas de ensino básico e médio são também aconselhados a suspender as aulas e as empresas a adotar “um horário de trabalho flexível”, enquanto a circulação de automóveis é reduzida para metade.
Na capital chinesa, a densidade das partículas PM 2.5 – as mais finas e suscetíveis de se infiltrarem nos pulmões – aproxima-se esta tarde (horário local) dos 450 microgramas por metro cúbico. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda um máximo de 25 microgramas para que o ar seja considerado saudável.
Tianjin é a segunda cidade da China a anunciar o alerta vermelho por poluição, depois de Pequim o ter feito por duas ocasiões este mês, inclusive a que está em vigor desde o sábado passado e cessa à meia-noite de hoje.
Uma vaga de poluição atinge grande parte do norte da China, numa situação “normal” para a época, visto que a ativação do aquecimento central implica o aumento da queima de carvão, a principal fonte de energia no país.
Capital de um município com cerca de 15 milhões de habitantes, Tianjin é a principal cidade portuária do norte da China, e foi, em agosto, palco de um dos maiores acidentes industriais de sempre no país, quando duas explosões num terminal de contentores deixaram 173 mortos.