O objetivo era terminar com a “marginalização cultural” de que sofriam as crianças com deficiência. E com base nisso foi lançada a campanha “ToyLikeMe” (Brinquedo Como Eu). Mas, antes disso, Rebecca Atkinson, co-fundadora da Lego, criticou a empresa por deixar de parte 150 milhões de crianças em todo o mundo e levou o assunto para cima da mesa.
Assim, durante a Feira do Brinquedo em Nuremberga na Alemanha, foi apresentado, esta quarta-feira, o primeiro boneco da Lego numa cadeira de rodas. No entanto, o gigante dos produtos para crianças já explicou que o novo brinquedo só estará disponível para venda a partir de junho, conta o The Independent.
Tudo isto começou então quando, no ano passado, Atkinson lançou a petição na Change.org que reuniu mais de 20 mil assinaturas que apoiam a produção de figuras mais diversificadas por parte da Lego.
Na petição explica-se que “existem 150 milhões de crianças com deficiências em todo o mundo. No entanto essas crianças chegam a um mundo onde… são excluídas pela indústria que existe para criar o seu entretenimento, os objetos que alimentam o seu desenvolvimento, o bloco primário da vida: brinquedos!”