Cantor, ator, dançarino e ícone de moda. Mas nem sempre foi assim. Justin Timberlake despertou para a fama quando ainda mal percebia as consequências da popularidade. Era uma criança com grandes sonhos que dava asas à imaginação da Disney em Mickey Mouse Club. Olhavam para ele e viam mais do que um rapaz de cabelo loiro e olhos azuis — viam uma estrela com potencial para conquistar a indústria musical. E assim foi. Da banda ‘N Sync ao primeiro álbum a solo, passaram sete anos. Timberlake ganhou o seu primeiro Grammy mas logo percebeu que o talento não chegava. O bom gosto é fundamental e recomenda-se.
Da mesma maneira que um bom vestido consegue transformar qualquer pessoa, também um conjunto em ganga — como o usado por Timberlake em 2001, ao lado da então namorada Britney Spears — consegue arruinar o mais promissor dos futuros. No armário guardava camisas descontraídas, t-shirts pragmáticas e ténis demasiado informais para pisarem passadeiras vermelhas de cerimónias e eventos de relevo internacional. “I’m bringing sexy back”, anunciou em 2006. Cumpriu a promessa com um fato de três peças em tons cinzentos. Fez desta a sua nova cor de eleição e conquistou, com sofisticação, o título de sex symbol.
Justin Timberlake passou a vestir nomes como Tom Ford, Givenchy e Louis Vuitton. Seguiram-se hits como “Suit & Tie” e “Mirrors”. Foi eleito um dos homens mais bem vestidos da sua geração. O expoente máximo da elegância chegou em 2008, na forma de laço em vez de gravata, e em 2011, quando trocou o preto pelo camel.
Em fotogaleria, comprove a evolução de estilo do cantor que, este domingo, celebra 35 anos. Como um conto de fadas, Justin Timberlake foi beijado pelas luzes do sucesso e transformou-se num belo príncipe encantado.