Portugal colocou hoje 1.728 milhões de euros, acima do montante indicativo, em Bilhetes de Tesouro a seis e 12 meses a taxas de juro médias positivas, logo superiores às dos anteriores leilões comparáveis que tinham sido negativas.

Segundo informação da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na página da Bloomberg, dos 1.728 milhões de euros, 1.285 milhões de euros foram colocados em Bilhetes de Tesouro a 12 meses à taxa de juro média de 0,050%, superior à de -0,001% registada em janeiro. A procura foi de 1.770 milhões de euros, 1,38 vezes o montante colocado.

Os restantes 443 milhões de euros foram colocados em Bilhetes de Tesouro a seis meses à taxa de juro média de 0,009%, também acima da de -0,013% verificada em janeiro. O total de propostas de compra cifrou-se em 948 milhões de euros, 2,14 vezes superior ao montante colocado.

O IGCP tinha anunciado que pretendia arrecadar entre 1.200 e 1.500 milhões de euros nestes leilões de Bilhetes de Tesouro que vencem em 23 setembro de 2016 (seis meses) e em 17 março de 2017 (um ano).

No último leilão comparável, que ocorreu em janeiro, o IGCP conseguiu superar o montante indicativo global (1.500 milhões) e obteve taxas negativas: colocou 550 milhões de euros a seis meses a uma taxa média de -0,013% e 1.250 milhões de euros a um ano a uma taxa média de -0,001%.

Este foi o último leilão de BT previsto para o primeiro trimestre, durante o qual a agência liderada por Cristina Casalinho prevê emitir entre 3.000 milhões e 3.750 milhões de euros em Bilhetes de Tesouro, através de seis leilões de dívida de curto prazo, entre os seis e os 12 meses.

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