O Governo português regista como positiva a intenção expressa pela defesa dos 17 ativistas angolanos condenados esta segunda-feira de recorrer da decisão judicial e disse confiar que “a tramitação do processo, nos termos previstos na legislação angolana, obedeça aos princípios fundadores do Estado de Direito, incluindo o direito de oposição por meios pacíficos às autoridades constituídas”.

Numa nota enviada para as redações, o Executivo de António Costa, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, garante que “acompanhou pelos canais diplomáticos adequados, quer no plano bilateral, quer no quadro da União Europeia, o processo judicial conduzido, em Luanda, pelas autoridades competentes”, lembrando, inclusivamente, que um dos ativistas condenados, neste caso Luaty Beirão, “detém também nacionalidade portuguesa”.

“Neste contexto”, pode ler-se na nota enviada para as redações, o Governo português “toma boa nota” da decisão de recorrer das medidas aplicadas, sobretudo “em face da gravidade e dimensão das penas hoje decididas pelo tribunal de primeira instância“.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR