O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou uma atualização do salário mínimo e das pensões na ordem dos 30%, com efeitos a partir de hoje, Dia do Trabalhador.

Trata-se do 12.º aumento salarial que Nicolás Maduro decreta desde que chegou ao poder, há três anos, e o segundo de 2016 — depois da subida de 20% desde março –, o qual entra em vigor a partir de hoje, afirmou numa alocução transmitida pela televisão.

“Vocês acreditam que um Presidente da direita poderia fazer isto? Só um Presidente ‘chavista’ pode defender os salários e as pensões”, afirmou, falando em “mísseis de defesa na guerra económica”.

O rendimento mínimo integral vai passar para 33.636 bolívares (2.952 euros), com a soma do salário (15.051 bolívares) e o subsídio de alimentação (18.585 bolívares), detalhou o chefe de Estado venezuelano.

A Venezuela encerrou 2015 com uma inflação de 180%, segundo dados oficiais. Este ano deve atingir 720% e 2.200% em 2017, de acordo com estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI) difundidas na quarta-feira.

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