A comissão executiva do Grupo Lena divulgou esta segunda-feira, dia 2 de maio, um comunicado onde desmente as notícias divulgadas pelo Expresso e pela TVI — posteriormente reproduzidas por diversos meios de comunicação — que relacionavam o grupo ao escândalo de corrupção “Panama Papers”.

Em causa está a notícia publicada na última edição do semanário Expresso onde se podia ler que o grupo Lena comprara um hotel via offshore. O título na primeira página do jornal relacionou a empresa à Mossack Fonseca, empresa no centro do escândalo financeiro de dimensões globais, que “não é suportado pelo texto do próprio jornal e é fortemente penalizador da reputação do Grupo Lena”.

Na nota de imprensa enviada às redações, a empresa escreve que a Lena Hotéis comprou em 2008 uma unidade hoteleira em Natal, no Brasil, sendo que para o efeito comprou a sociedade que a detinha, a empresa offshore UDUN INVESTMENTS SA, constituída nas Ilhas Virgens Britânicas, “antes de o negócio ocorrer e sem nada ter a ver com o Grupo Lena”.

O Grupo Lena nunca recorreu à Mossack Fonseca para constituir qualquer empresa, offshore ou outra, ao contrário do que diz o título do Expresso, que, sendo falso e dizendo respeito a uma situação que é avaliada de forma altamente negativa pela opinião pública, é altamente difamatório do Grupo Lena.

A comissão executiva fez ainda saber que já enviou ao Expresso um pedido de retificação ao abrigo da Lei de Imprensa.

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