A companhia aérea Brussels Airlines perdeu entre 70 a 100 milhões de euros devido ao atentado no aeroporto de Bruxelas/Zaventem, que ocorreu a 22 de março, de acordo com a imprensa belga. Segundo o diário Le Soir, citado pela agência Efe, essas perdas podem repercutir-se na compra da companhia belga pela alemã Lufthansa.
O jornal lembra que a companhia belga já havia calculado em cerca de cinco milhões as perdas diárias causadas pelo encerramento total do aeroporto entre 22 de março e 4 de abril, devido à explosão registada na área de desembarques.
A isso, juntam-se os custos suplementares ligados à transferência de uma parte dos voos para os aeroportos alternativos de Antuérpia (norte da Bélgica), Liège (leste), Zurique (Suíça) e Frankfurt (Alemanha), além da gestão dos passageiros que se dirigiam para Bruxelas no dia do atentado e que foram colocados em voos de outras companhias ou fornecido alojamento.
Segundo o jornal Le Soir, essas perdas serão tidas em conta na eventual compra de 100% da companhia belga pela Lufthansa, que já detém 45% da Brussels Airlines.
O jornal assegura que essa decisão foi adiada três meses (previa-se a compra para o final de agosto, mas a data pode ser adiada para 2017), a fim de ter em conta o impacto financeiro dos atentados de Bruxelas, que provocaram 32 mortos nas explosões registadas no aeroporto e também no metro da capital belga.