Fenícios Castilho

Rua Castilho, 14C, 7º (Avenida da Liberdade). 21 314 1045 / 93 211 1111. De segunda a sábado, das 19h30 às 22h30

O que devo saber? É um restaurante libanês dos mesmos donos de outro, o Fenícios do Conde Redondo. Pertence a um simpaticíssimo casal libanês que está há largos anos em Portugal.

O que se come? Ora essa, comida libanesa. Há inúmeras entradas e pratos pequenos para começar: húmus, tabouleh (uma salada fresquíssima), kibbé (uma espécie de croquetes), uma escolha vasta de pratos principais com matéria-prima diversa — do borrego à corvina — e sobremesas típicas para terminar. Em vez de café tradicional, qui pode beber-se o chamado café branco, com água de flor de laranjeira.

Que tal a esplanada? É uma varanda com uma vista bem impressionante sobre Lisboa.

Quanto é que se paga? Cerca de 20/25€ por pessoa.

Este Oeste

Centro Cultural de Belém, Jardim das Oliveiras. 21 590 4358 / 91 491 4505. Todos os dias, das 10h às 23h (sextas e sábados até à 00h)

O que devo saber? É o restaurante do Centro Cultural de Belém, pertence aos responsáveis do SushiCafé e Casavostra.

O que se come? A ementa tem traços de bipolaridade: por um lado é tipicamente italiana, com pizzas em forno de lenha, massas e outras receitas típicas do país da bota e, por outro, é japonesa, do sushi ao teppan (chapa). No meio encontram-se algumas criações que juntam essas duas influências. Fora do horário de refeições tem serviço de cafetaria.

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Que tal a esplanada? É uma estrutura de madeira instalada no jardim nas traseiras do CCB, com vista para o Padrão dos Descobrimentos, para o Museu de Arte Popular e, claro, para o Tejo.

Quanto é que se paga? A conta final pode ir dos 20 aos 30€ por pessoa. Depende muito se o destino gastronómico for a Itália (mais barato) ou o Japão (mais caro).

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Quem quiser, pode fazer a digestão da refeição estendido na relva.
(crédito: © Divulgação)

Pharmacia

Rua Marechal Saldanha, 1 (Bica). 21 346 2146. Todos os dias, das 12h30 à 01h30

O que devo saber? É o restaurante que fica no edifício da Associação Nacional de Farmácias. Daí o nome.

O que se come? Criações diversas da chef (Susana) Felicidade, que se deu a conhecer aos lisbeotas nas cozinhas de Taberna e Petiscaria Ideal. Há vários petiscos de inspiração algarvia, a região da chef, e outros que ganharam fama, caso, por exemplo, dos croquetes de pato. Também há saladas diversas e cocktails com nomes farmacêuticos.

Que tal a esplanada? É um jardim simpático, com mobiliário a condizer e vista para o Miradouro do Adamastor.

Quanto é que se paga? 20 a 30€ por pessoa, dependendo da sede de cocktails.

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Almoçar no Pharmacia em dia de sol é quase como fazer um piquenique no centro da cidade.
(crédito: © PaperKite Photography)

Horta do Páteo Alfacinha

Rua do Guarda Jóias, 44 (Ajuda). 21 364 2171. De terça a sábado, das 12h30 às 15h30 e das 19h30 às 22h30. Domingo das 12h30 às 15h30

O que devo saber? É um restaurante sazonal dentro do complexo Páteo Alfacinha. Reabriu recentemente para esta temporada.

O que se come? Sardinhas. Os responsáveis asseguram serem sempre compradas no dia. Também há petiscos portugueses diversos e carnes, com destaque para o piano de porco bísaro ou o ribeye de novilho.

Que tal a esplanada? É uma espécie de varanda ampla, com ar castiço, com vista desafogada para a Ponte 25 de Abril.

Quanto é que se paga? Em média, 25€ por pessoa.

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A vista é desafogada q.b, com a ponte 25 de Abril ao fundo.
(crédito: © Divulgação)

Espaço Espelho d’Água

Edifício Espelho d’Água, Avenida de Brasília (Belém). 21 301 0510 / 93 232 7616. Todos os dias, das 11h à 00h (sexta e sábado até à 01h)

O que devo saber? É um edifício histórico em Lisboa, construído para a Exposição do Mundo Português, em 1940. Além de ser restaurante e cafetaria, também é galeria de arte e sala de concertos. Atenção, não confundir com a cervejaria Portugália, que funciona no espaço contíguo.

O que se come? Comida dos diferentes cantos da lusofonia, da moqueca brasileira ao camarão tigre moçambicano, com tagines e petiscos diversos à mistura.

Que tal a esplanada? Fica mesmo em cima da água — neste caso a do lago artificial que separa o restaurante do Tejo. Ao fundo veem-se os passeantes, que quase parecem andar sobre a água, como Cristo.

Quanto é que se paga? 25€ por pessoa.

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Comer mais em cima da água? Impossível sem molhar os pés.
(crédito: © Luís Ferraz)

Dona Quitéria

Travessa São José, 1 (Príncipe Real). 21 395 1521. Terça das 19h à 00h. De quarta a domingo das 12h às 15h e das 10h à 00h.

O que devo saber? O restaurante ocupa o espaço de uma antiga mercearia fundada em 1870 e cuja decoração ainda remete a essa época. A esplanada não é grande, pelo que se deve reservar com essa indicação.

O que se come? Petiscos típicos portugueses, em doses pequenas, para partilhar.

Que tal a esplanada? É pequena mas castiça, fica no passeio em frente ao restaurante, que foi alargado com este propósito.

Quanto é que se paga? 20 a 25€ por pessoa.

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O Dona Quitéria fica no centro do Príncipe Real.
(foto: © Divulgação)

Atalho Real

Calçada do Patriarcal, 40 (Príncipe Real). 21 346 0311. Todos os dias, das 12h à 00h (sexta e sábado até à 01h)

O que devo saber? A esplanada foi inaugurada oficialmente esta sexta-feira. E ainda bem: é o melhor sítio para aproveitar a boa carne, de vários cortes, deste projeto nascido de um quiosque no Mercado de Campo de Ourique.

O que se come? Carne, carne, carne e mais carne. Em hambúrgueres, mas também por inteira, seja picanha, chuléton, entrecôte maturada, lombo, vazia ou maminha. E isto só da vaca, porque também há porco e borrego. E três saladas, só para não parecer mal.

Que tal a esplanada? Fica no jardim instalado nas traseiras no Palácio Ribeiro da Cunha, que acolhe atualmente a galeria comercial Embaixada. Tem árvores e sombra com fartura. Além das mesas tem uma zona de lounge, com pufes, para quem deseja apenas explorar a carta de bar.

Quanto é que se paga? 20 a 25€ por pessoa.

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A esplanada do Atalho Real abriu na última sexta-feira.
(crédito: © Tiago Pais / Observador)

Ibo

Rua da Cintura do Porto de Lisboa, Armazém A, C2 (Cais do Sodré). 21 342 3611 / 96 133 2024. De terça a sábado, das 12h30 às 15h e das 19h às 23h (sexta e sábado até à 01h). Domingo das 12h30 às 15h

O que devo saber? É o principal representante da gastronomia moçambicana em Lisboa, cujos sabores mistura com outros mais europeus.

O que se come? O prato mais clássico são os camarões à Laurentina, que roubam o nome à mítica cerveja moçambicana. Também são de confiança os caris, o chacuti e tudo o que meta peixe, que costuma ser bastante fresco.

Que tal a esplanada? Fica em cima do Tejo, de que está separada apenas pelo início da ciclovia que vai até às Docas. Tem vista para o cais dos barcos que ligam à Margem Sul. Apesar de não lhe faltarem lugares, cerca de 40, convém reservar.

Quanto é que se paga? Cerca de 35€ por pessoa.

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Ibo é uma ilha do Índico, pertencente ao arquipélago das Quirimbas, no norte de Moçambique. (crédito: © Tiago Pais / Observador)

Boca Café

Galerias de São Bento, Rua de São Bento, 33. 96 970 6422. De terça a domingo, das 17h às 00h

O que devo saber? É o restaurante do complexo multidisciplinar Galerias de São Bento, na rua homónima.

O que se come? Nacos. Da terra, do mar e da horta, que é como quem diz: de carne, de peixe e vegetariano. Para complementar a oferta há entradas que podem (e devem) ser partilhadas

Que tal a esplanada? Não tem grande vista, fica nas traseiras do prédio, mas é agradável q.b: tem sombra e está abrigada do vento, caso seja dia dele.

Quanto é que se paga? 25€ por pessoa, mais naco menos naco.

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Como a indumentária indica, esta fotografia da esplanada do Boca Café foi tirada ainda no inverno. (crédito: © miguelguedesramos.com)

Santa Bica

Travessa do Cabral, 37-39 (Bica). 21 823 4089. De terça a domingo, das 18h às 02h

O que devo saber? A assinatura Eat, Drink & Sleep não engana: faz parte de um pequeníssimo e homónimo boutique hotel, mas também abre, ao jantar, para não hóspedes. Curiosamente nasceu no espaço outrora ocupado por uma padaria.

O que se come? Petiscos nacionais partilháveis — das cascas de batata às moelas estufadas — e coisas mais substanciais, como bifes de diferentes tipos e cortes ou bacalhau e polvo à lagareiro.

Que tal a esplanada? Trata-se de um pátio/terraço/varanda avantajada com vista sobre a Calçada da Bica e, com jeitinho, sobretudo nos lugares mais recuados, para o Tejo. É bem simpática.

Quanto é que se paga? 20 a 25€ por pessoa, dependendo do tipo de refeição.

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Há terraços piores que este do Santa Bica. Bem piores.
(crédito: © Divulgação)

Frankie

Rua Doutor João Soares, 8B (Campo Grande). 21 400 3781. Todos os dias, das 12h à 00h

O que devo saber? Uma casa de cachorros perto do Colégio Moderno e da Cidade Universitária. O público é maioritariamente jovem mas a oferta é interessante o suficiente para atrair todo o tipo de clientela.

O que se come? Cachorros diversos, que variam nas salsichas, nos molhos e nos acompanhamentos. É tudo muito calórico — há um cachorro de macarrão e queijo, por exemplo — e condimentado, atenção. Apesar de tudo, há uma opção vegetariana e duas saladas.

Que tal a esplanada? Fica ao fundo da sala de refeições, é uma espécie de logradouro coberto, com vidros retrácteis e um pequeno espaço exterior, mais elevado, onde se pode fumar e beber um copo. Não tem vista.

Quanto é que se paga? Menos de 10€ por pessoa.

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Nos dias de maior calor, os vidros abrem-se e a esplanada descobre-se.
(foto: © Divulgação)

ZeroZero

Rua da Escola Politécnica, 32 (Príncipe Real). 21 342 0091. Todos os dias, das 12h à 00h (sexta e sábado até à 01h)

O que devo saber? É a pizzaria do grupo Multifood, inaugurada no final do ano passado no Príncipe Real. Infelizmente a esplanada só está, para já, disponível aos almoços e durante a tarde para um petisco acompanhado de prosecco (a ZeroZero é, também, uma proseccheria)

O que se come? Se é uma pizzaria não se comem sandes de torresmo, certo? Há pizzas, claro, mas também há massas diversas, entradas tipicamente italianas e uma charcutaria que vende queijos e enchidos para fora, mas que também atende pedidos — servidos em tábua — de quem está no restaurante. E é de aproveitar.

Que tal a esplanada? Tem dois níveis e vale bem a pena: é abrigada, confortável e bonita, com muita vegetação.

Quanto é que se paga? 20€ a 30 por pessoa.

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É pena ainda não se poder jantar neste cenário. Mas já não há-de faltar muito.
(crédito: © Tiago Pais / Observador)