Domingo foi o dia com mais incêndios desde 1 de junho passado, tendo sido registados 42 ocorrências, que envolveram 609 bombeiros, com o apoio de 166 meios terrestres, segundo dados da Autoridade Nacional de Proteção Civil.

Entre os dias 1 e 19 de junho, a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) registou 463 incêndios, que foram combatidos por 5.903 bombeiros, 1.621 meios terrestres e 44 meios aéreos.

Destas 463 ocorrências rurais, 362 foram registadas durante o dia (entre as 08h00 e as 20h00) e 101 durante a noite (entre as 20h00 e as 08h00).

De acordo com a ANPC, o domingo passado (19) foi o dia em que se registaram mais incêndios (42), que foram combatidos por 609 bombeiros, com o auxílio de 166 veículos e cinco meios aéreos.

No dia 11 de junho foram registados 40 incêndios, que foram combatidos por 413 meios humanos, com o auxílio de 109 veículos e três meios aéreos.

Os dados da ANPC indicam que nos dias 4 e 9 de julho foram registados 35 e 28 ocorrências rurais, respetivamente.

O país está atualmente na ‘Fase Bravo’ de combate a incêndios florestais (começou a 01 de maio e termina a 30 de junho), estando mobilizados cerca de 1.500 equipas, compostas por 6.570 operacionais e 1.551 viaturas, segundo o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) para 2016.

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O DECIF deste ano apresenta como novidade a possibilidade de antecipar em 15 dias a operação dos aviões bombardeios médios, podendo estas seis aeronaves integrar o dispositivo nos primeiros dias de junho caso seja necessário.

Numa época de incêndios que começou a 15 de maio e termina a 15 de outubro, os meios de combate estarão na sua capacidade máxima entre 01 de julho e 30 de setembro, a chamada ‘Fase Charlie’.

A época mais crítica em incêndios florestais vai este ano contar com um total de 9.708 operacionais, 2.235 equipas, 2.043 viaturas e 47 meios aéreos, um dispositivo idêntico ao de 2015.