Cerca de 2.500 fogos registaram-se desde o início da fase mais crítica em incêndios florestais, que começou a 1 de julho, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC).
Dados da ANPC, enviados à agência Lusa, indicam que, entre 1 de julho e sábado, deflagram 2.513 incêndios florestais, que foram combatidos por 53.893 operacionais, 13.566 meios e terrestres e 1.057 meios aéreos.
O Porto foi o distrito com mais ocorrências de fogo, registando 654, seguido de Braga (265), Lisboa (223), Aveiro (208).
Já Portalegre foi o distrito com o menor número de incêndios entre 01 de julho e sábado, tendo registado 35, de acordo com a Proteção Civil.
A ANPC adianta que, no sábado, deflagraram 178 fogos, que foram combatidos por 3.887 operacionais, 956 viaturas e 86 meios aéreos.
Desde as 00h00 deste domingo, registaram-se 72 incêndios, mobilizando 1.509 operacionais, 392 viaturas e 15 meios aéreos.
Dezoito concelhos dos distritos de Santarém, Guarda, Castelo Branco, Leiria e Coimbra apresentam hoje o risco ‘Máximo’ de incêndio, segundo informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
O IPMA colocou em risco ‘Máximo’ de incêndio os concelhos de Mação e Sardoal (Santarém), Sertã e Oleiros e Vila de Rei (Castelo Branco), Góis, Pampilhosa da Serra, Miranda do Corvo e Arganil (Coimbra), Sabugal, Guarda, Celorico da Beira, Trancoso, Fornos de Algodres e Aguiar da Beira (Guarda), Pedrógão Grande, Castanheira de Pêra e Figueiró dos Vinhos (Leiria).