O Governo turco anulou as licenças de ensino de 27.424 professores do privado, por considerar que mantêm ligações à confraria de Fethullah Gulen, acusado de instigar a tentativa de golpe de Estado de 15 de julho.

A medida foi primeiro noticiada pelo jornal Hurriyet e depois confirmada pelo ministro da Educação, Ismet Yilmaz, segundo o qual o governo pretende encerrar todas as instituições de ensino vinculadas a “estruturas do Estado paralelo”, referindo-se à confraria.

“Nas escolas vinculadas às estruturas do Estado paralelo há 138.000 alunos. Vamos transferi-los (…). A nossa prioridade é que as crianças não sejam prejudicadas e tomaremos todas as medidas com esse fim”, disse o ministro à imprensa.

O responsável anunciou também a contratação de 15.000 professores substitutos.

O afastamento destes 27.424 professores do setor privado ocorre depois de o Governo ter suspendido 15.200 professores do público, segundo números oficiais divulgados na semana passada.

O total de funcionários suspensos em relação com a tentativa de golpe ascende a cerca de 70.000.

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