O Benfica repetiu, esta terça-feira, o seu empenho no “cabal esclarecimento e célere decisão” do denominado ‘caso dos vouchers’, que foi iniciado por denúncias e acusações proferidas há mais de um ano pelo atual presidente do Sporting.

Em comunicado, e “na sequência de notícias vindas a público sobre o processo”, os tricampeões nacionais de futebol relembram que, após as “insinuações e acusações” proferidas por Bruno de Carvalho, a 05 de outubro de 2015, “solicitaram à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) que remetesse uma participação às instâncias competentes, visando promover a averiguação da situação referida no mais curto espaço de tempo”.

O clube da Luz explica que “foram instaurados diversos processos tanto na esfera disciplinar como na esfera criminal, visando quer o apuramento dos factos denunciados, quer a responsabilidade de quem de forma insidiosa tentou, e tenta, denegrir o bom nome e imagem do Sport Lisboa e Benfica”.

No comunicado, o clube assegura que contribuirá para que o “processo decorra com a necessária discrição, sem qualquer tipo de condicionamento (ou tentativa) dos órgãos decisórios, sendo perfeitamente natural e desejável que ocorram várias diligências no âmbito do referido processo”.

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Num programa televisivo, entre outras acusações, Bruno de Carvalho referiu que o Benfica fazia ofertas de cortesia a equipas de arbitragem em todos os jogos que poderiam atingir um valor global por época a rondar os 250 mil euros.

Entretanto, a Procuradoria-Geral da República (PGR) remeteu para o Ministério Público competente uma participação da FPF sobre as declarações do presidente do Sporting sobre aliciamentos a árbitros.

A 27 de janeiro deste ano, no âmbito da justiça desportiva, a Comissão de Instrução e Inquéritos (CII) da Liga Portuguesa de Futebol Profissional anunciou o arquivamento do processo decorrente das afirmações do presidente do Sporting sobre as ofertas do Benfica a árbitros.