O júri do Prémio Leya, constituído por José Carlos Seabra pereira, José Castello, Lourenço do Rosário, Nuno Júdice, Pepetela, Rita Chaves e presidido por Manuel Alegre, decidiu não atribuir o galardão em 2016. A decisão foi tomada por unanimidade e comunicada na tarde desta sexta-feira.

Esta não é a primeira vez que o prémio, criado em 2008, não é atribuído. Em 2010, o júri deliberou que, “perante originais que” se apresentavam “prejudicados por limitações na composição narrativa e por fragilidades estilísticas”, o galardão não seria entregue a nenhum escritor. “As obras a concurso não correspondem à importância e ao prestígio do Prémio Leya no âmbito das literaturas de língua portuguesa”, justificou na altura em comunicado.

Este ano, foram admitidos a concurso 449 originais. Destes, foram selecionados 29 que foram depois avaliados pelos editores da Leya. “Dessa avaliação resultou que apenas um original foi submetido à apreciação final do júri”, é explicado numa nota enviada às redações.

O Prémio Leya, no valor de 100 mil euros, foi criado em 2008 com o objetivo de distinguir um romance inédito escrito em português. Em 2015, foi atribuído ao escritor António Tavares, autor de O Coro dos Defuntos.

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