O primeiro de dois dias de greve dos trabalhadores da manutenção da Refinaria da Petrogal, em Sines, para exigir aumentos salariais mínimos de 50 euros, contou com uma adesão de 80%, disse à Lusa fonte sindical.
Os trabalhadores das empresas que fazem a manutenção da refinaria da Petrogal em Sines reivindicam um aumento de 4%, com uma atualização salarial mínima de 50 euros, e a integração de cerca de 160 precários.
Segundo Pedro Carvalho, delegado do SITESUL — Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul, alguns destes trabalhadores precários trabalham diariamente na manutenção da refinaria há mais de 20 ou 30 anos, através de empresas de trabalho temporário.
A manutenção da refinaria é assegurada por um consórcio de empresas liderado pela EFATM, que os trabalhadores dizem pertencer ao grupo Melo.
A agência Lusa tentou ouvir os responsáveis da empresa sobre a paralisação de dois dias que teve início desta quinta-feira de manhã, mas não foi possível em tempo oportuno.