O ministro da Defesa do Brasil, Raul Jungmann, informou, esta quarta-feira, que mil efetivos das Forças Armadas serão enviados para atuar dentro das prisões brasileiras, na sequência de uma onda de motins e massacres, principalmente nas regiões norte e nordeste. “A previsão inicial é destacar em torno de mil homens que formarão 30 equipas. Como atuamos a partir de demanda, esse número pode crescer”, disse o ministro da Defesa.

Na terça-feira, o Governo brasileiro anunciou que destacaria efetivos militares para conter a crise no sistema prisional. Os militares serão usados para fazer buscas nas cadeias quando forem convocados pelos governadores dos estados do país.

O Ministério da Defesa estimou que a ação terá orçamento inicial de 10 milhões de reais (2,9 milhões de euros), mas pode aumentar de acordo com a necessidade.

Um decreto publicado, esta quarta-feira, no Diário Oficial da União do Brasil já autoriza o efetivo das Forças Armadas a atuar em todos os estabelecimentos prisionais do país.

Desde o início do ano, diversas cadeias localizadas em estados das regiões norte e nordeste do país têm sido palco de motins e massacres. Os motins, organizados principalmente por fações criminosas que atuam dentro das prisões brasileiras, já provocaram a morte de mais de 120 presos.

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