Inaugura a 3 de março a exposição “Tempo Depois do Tempo”, uma restrospetiva do trabalho Alfredo Cunha. A mostra compõem-se de mais de 500 fotografias de um dos mais reconhecidos fotojornalistas portugueses.

As transformações ocorridas em Portugal nos últimos 50 anos estão em destaque, num percurso que também levou Alfredo Cunha a fotografar momentos, figuras e locais um pouco por todo o mundo. É dele o retrato mais popular de Salgueiro Maia na manhã de 25 de abril de 1974, como são dele importantes imagens captadas durante o processo de descolonização.

Ao mesmo tempo, Alfredo Cunha esteve na Roménia quando Ceausescu perdeu o poder e fez parte do projeto “Três Décadas de Esperança” da AMI, que o levou a países como Niger, Bangladesh, Índia ou o Haiti. Toda a esperança do mundo é o título do seu mais recente livro e parte do resultado de todas estas viagens.

Alfredo Cunha nasceu em 1953 e iniciou a carreira de fotojornalista em 1971

Começou como fotógrafo com o pai, mais tarde haveria de reconhecer a influência de visionários como Philip John Griffiths, Eugene Smith, Cartier-Bresson ou Cristina Garcia Rodero. Boa parte da sua coleção está no Centro Português de Fotografia do Porto e no Arquivo Fotográfico Municipal de Lisboa, de que é o maior doador (mais de 500 fotografias em papel e mais de 5.000 digitalizadas), recorda o texto que apresenta a exposição.

A retrospetiva, organizada por décadas e núcleos — nacional, internacional, retratos e AMI) –, poderá ser visitada na Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional entre 4 de março e 25 de abril.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR