O Tribunal Arbitral do Desporto rejeitou o recurso do Sporting no processo dos ‘vouchers’ do Benfica, considerando que as ofertas feitas pelos ‘encarnados’ a árbitros, observadores e delegados não configuram tentativa de obtenção de atuação parcial.

A decisão do TAD, a que a Lusa teve esta quinta-feira acesso, confirma as decisões proferidas anteriormente pela Comissão de Instrução e Inquéritos da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) e pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que arquivaram o processo, e o acórdão do pleno do CD, que posteriormente julgou improcedente o recurso dos ‘leões’.

O TAD corrobora o entendimento daquele acórdão, que considerou não provado que a Benfica SAD tivesse solicitado ou sugerido a qualquer árbitro principal, árbitro assistente, observador e delegado da LPFP uma atuação parcial e atentatória do regular decurso dos jogos para beneficiar as suas equipas principal e B e/ou prejudicar as equipas adversárias.

Em causa está a oferta do denominado ‘kit Eusébio’ — réplica de antiga camisola do Benfica e ‘voucher’ para quatro refeições – às equipas de arbitragem, aos delegados e aos observadores nos jogos em casa da equipa principal e da B, que o Sporting considera ultrapassar a mera oferta de cortesia.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR